As forças associadas aos movimentos do nosso corpo fazem parte de redes interligadas, permitindo um movimento fluído e multidirecional. A fáscia, por exemplo, é uma rede contínua fibrosa de colagénio e elastina; conecta todas as partes do corpo, mantendo as forças (tensão vs compressão) bem distribuídas (mais aqui sobre fáscia).
 
Os músculos facilitam o movimento. Um músculo não funciona sozinho. Os diferentes músculos actuam com músculos específicos ao desenvolver uma determinada tarefa. Por exemplo, quando um ou mais músculos alongam, outros encurtam.
 
Os “Trigger Points” (TrPs) (pontos-gatilho) associados a um músculo por exemplo, têm um padrão específico de referência, ou seja, afectam músculos e áreas específicas no corpo, podendo ser distantes dos TrPs. Conhecer os TrPs e a respectiva área de referência contribui para identificar e resolver disfunções ao nível músculo-esquelético. Por exemplo, problemas na compressão do pescoço pode ter a sua maior causa num desequilíbrio nos pés.
 
TrPs são pontos que se tornam dolorosos quando activados – situações de stress, más posturas, fadiga - podendo inflamar e irradiar. Resultam em dores reconhecíveis para cada músculo e/ou disfunções na área de referência. Fibromialgia pode resultar da activação de TrPs.
 
A ocorrência de TrPs no músculo “Quadratus Lumborum” pode resultar numa sensação de peso nas coxas, caibras nos gêmeos, sensação de ardor nas mãos e pés. TrPs no músculo “adductor magnus” podem comprimir os vasos sanguíneos femorais e/ou prender a veia poplítea bloqueando a circulação para a parte inferior da perna – pés frios.
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No caso de pés rasos poderão existir TrPs nos músculos: “Gluteus Medius”, “Tensor Fasciae Latae”, “Iliotibial Band”, “Piriformis”, “Obturator Externus”, “Vastus Medialis”, “Rectus Femoris”.
Por outro lado, a existência de TrRs no “Tibialis Posterior” pode contribuir para o desenvolvimento de pé raso.
Em situações de pés rasos, os músculos “Abductor Hallucis” e “Flexor Digitorum Brevis” compensam pela falta do arco, trabalhando mais e outros músculos são recrutados para os ajudar - a cascata dos TrPs começa.
 
Por isso, é importante conhecer o todo, a rede! Conhecer os TrPs e trabalhar com eles contribui para recuperar o equilíbrio músculo-esquelético. Contente por esta nova aprendizagem, em que o sentido está no todo - “Trigger Point Therapy Diploma”.
 
Os pés são para movimentar.
Vamos dançar?
Apolo e as musas esperam por nós <3

Fascite plantar (Plantar Fasciitis) caracteriza-se por uma dor (e inchaço), normalmente no calcanhar, e sobretudo mais notória ao colocar o pé no chão ao acordar (o tecido está “seco e desidratado”; ainda não aqueceu). Na maioria das vezes, esta dor resulta da inflamação da fáscia plantar.
 
O que é a fáscia plantar?
É uma banda de tecido – fáscia - que liga o calcâneo aos dedos dos pés, suportando e dando flexibilidade ao arco do pé. 
“Fáscia é tudo. Sem fáscia, não há vida humana. É o suporte da vida e saúde; permite respirar; da fáscia depende o fluxo adequado dos líquidos do corpo, incluindo o sangue.” (Florence Cohen, Fundadora da Reflexología Osteopática®, 2020 – podes ler aqui toda a entrevista:  https://www.raqueldorapinho.pt/florence-cohen.html

O que poderá estar na origem da fascite plantar?

• Desidratação (ou distensão) do tecido que compõe a fáscia, tornando-se menos flexível e mais rígido – maior tensão entre músculos, tendões, ligamentos ocorrendo problemas de circulação sanguínea e consequente inflamação.

(o tecido está mais seco e duro, o qual se poderá “partir” aos bocadinhos, tornando-se “lixo”, sendo mais difícil a sua remoção, estando o tecido desidratado).

• Tensão dos músculos, tendões e tecidos na perna, limitando certos movimentos - de destacar aqui os músculos sóleo e gastrocnémio. Ocorrendo esta tensão, a cada passo, a fáscia plantar é puxada com força e gera inflamação;
• Inflamação por lesão;
• Possibilidade da ocorrência de fascite plantar em pessoas com o pé raso/chato ‑ os pés inclinam-se para dentro (posição pronada) e em pessoas com sobrepeso. 

A REFLEXOLOGIA PODAL pode ajudar?
Sim. A REFLEXOLOGIA contribui para aliviar tensões e bloqueios em qualquer parte do corpo. Aliada à Reflexologia Ortopédica e à Reflexología Osteopática® e aplicando as técnicas adequadas é possível descomprimir músculos e tendões e trabalhar a elasticidade natural do tecido nas áreas mais afectadas – pés e pernas – devolvendo o movimento flexível ao calcâneo e à fáscia.
Paralelamente, é fundamental ter uma alimentação equilibrada e beber muita água, fazer exercício físico e relaxar J
 
Queres saber mais? Vem experimentar e conhecer os benefícios da REFLEXOLOGIA para a tua fáscia e para ajudar a devolver o equilíbrio ao teu organismo! E caso te tenham diagnosticado fascite plantar, a REFLEXOLOGIA pode ajudar! Para mais informações e/ou marcações: [email protected]
 
Na ocorrência de fascite plantar, o que poderá estar o corpo a querer dizer-nos?
Corpo e mente estão conectados. O nosso corpo “responde” ao que pensamos, sentimos e ao modo como agimos.
 
Segundo Maureen Minnehan Jones na ocorrência de fascite plantar a pergunta possível a fazer é: “Estamos a ser em demasia um “amortecedor” para os outros?”
Sendo a fáscia plantar o “amortecedor” dos nossos pés, a conexão entre o calcanhar e os dedos e o suporte do arco, mantendo esta estrutura unida e forte, facilmente podemos entender que, caso esta estrutura se torne frágil e irritada, poderemos estar a suportar demasiado peso do exterior (dos outros), dificultando-nos o avanço. O melhor será parar, escutar e reflectir (para depois agir): “Está na altura de cuidarmos mais de nós próprios? Será melhor receber mais apoio dos outros? O que fazer para trabalhar o nosso equilíbrio?"

A fáscia é uma rede contínua fibrosa de colagénio e elastina; conecta todas as partes do corpo, mantendo as forças (tensão vs compressão) bem distribuídas, permitindo um movimento fluído e multidireccional. Dá forma a cada tecido e órgão e a sua regeneração é constante. Esta rede em equilíbrio contribui para o bom funcionamento do organismo. Aqui de salientar o modelo de tensegridade – o corpo é uma matriz viscoelástica equilibrada, em que os ossos são o suporte de compressão e o tecido fascial é o sistema de tensão.
Qualquer força aplicada num determinado local pode influenciar qualquer outra parte do sistema; logo um estímulo local pode levar à reorganização global.
Se existe uma maior tensão ou compressão, ocorre um bloqueio, o que pode ter consequências ao nível da oxigenação das células e circulação sanguínea, seguindo-se a instalação de dor e eventual patologia.
Integrar a fáscia e a Reflexologia Osteopática® no meu trabalho de REFLEXOLOGIA tem sido uma ferramenta eficaz na identificação de bloqueios e consequente tratamento das áreas em desequilíbrio. Existem cerca de 7000 terminações nervosas nos pés; trabalhar os bloqueios nos pés ajuda a desbloquear e a devolver o equilíbrio ao organismo. Seguir o tecido e sentir a fáscia...
E como somos parte da Natureza, é incrível ver a geometria da Natureza reflectida no nosso organismo ... observa (nas imagens abaixo) a semelhança entre uma teia de aranha e a fáscia ☺

Queres saber mais? Vem experimentar e conhecer os benefícios da REFLEXOLOGIA para a tua fáscia e para ajudar a devolver o equilíbrio ao teu organismo! E caso te tenham diagnosticado fascite plantar, a REFLEXOLOGIA pode ajudar! Para mais informações e/ou marcações: [email protected]